sábado, setembro 17, 2005

A QUESTÂO DOS LADOS

Preferi assim (o título) porque gosto mais de tratar de certos assuntos no feminino. Ver, como foi visto ( e logo por quem!), uma menina na cama do padre é quase pejorativo para o sacerdote, mas se for a dama a seduzir o prelado é quase divino. No livro de Da Vinci explica-se isso melhor! Torna-se displicente recordar o «padre Amaro». Desde sempre os portugueses embrulharam essas coisas num esclarecido «a carne é fraca»...
E fraca parece ser a dignidade de certos políticos, envolvidos em eleições próximas.
Comentar a intrigalhada que foi o frente-a-frente autárquico é mais comum entre comadres e isto não tem nada a ver com o facto casual de um deles se chamar Maria e o outro lembrar um verbo de encher. Nem provavelmente as senhoras que vendem hotaliças no Bulhão seriam capazes de tamanha vulgaridade.Passo por cima, não quero saber, mas a conversa, a que não assisti, apenas vi um pedaço no Telejornal, que delirou com a facécia, suficiente, adiante-se, para me poupar o incómodo, de ir votar. Naquelas criaturas, não, muito obrigado! E, nos outros, sem querer pôr em causa a capacidade e a postura, nem vale a pena! E se não posso evitar o inevitável, posso abster-me.
Mas quem se devia abster de dizer o que disse, no Funchal, sobre o «off shore» no arquipélago
era o senhor economista, que já foi ministro das Finanças. Se o tivesse dito em Lisboa, Londres ou Nova Iorque, muito bem, mas tê-lo feito na Madeira, aonde fora convidado, cheira a frete.
Valha-nos Co Adriaanse, um exemplo de democrata, para quantos o quiserem ouvir! Um sujeito deste género é que fazia arranjo para a Câmara de Lisboa...
Mais discreto andará, alguém, em Angola a empurar a selecção para o Mundial de 2006. Falta um pontinho, um só que seja... Desculpem, não é africano quem quer, só o é quem pode ou merece. Eu nem sempre consigo e, em verdade vos digo, que não me lembrei de outra coisa para africandar!...

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