Uma fadista em Luanda,mas à moda alfacinha, fotografada à noite, em vielas mouriscas ou se preferirem, passeava por Luanda, como se o faria em Lisboa.Só que «o faria» nãp foi para aquichamado. Foi usado como verbo de encher...
O arranha-céus de Luanda estava prestes a elevar-se. Manuel Vinhas prometia um «monumento da nossa fé inabalável nos destinos da Pátria». E fez-se. Dele se fez banco. Haveríamos de aprender que a «Pátria» não dependia da fé,mais oumenos teimosa, dependia dos militares e, eles, optaram por uma pátria mais acanhada, é verdade, mas também mais de acordo com a moral vigente...
O carnaval irrompeu vistoso e alegre, em Lourenço Marques. Ao dito assistiu Acácio Barradas.Descreveu a alegria a rodos e a notória «falta de preconceitos»...
Mais do lado de chefe de família, Joaquim Cabral fez imagens expressivas do austero museu do Dondo...
E a poucos quilómetros do Chinguar uma locomotiva e um comboio de mercadorias chocaram de madrugada.O maquinista da locomotiva sossobrou, aparentemente de propósito...
Mais apelativo à curiosidade dos leitores,o «dossier divisas» foi caso que valeu página realçada a vermelho. Após ler-se uma explicação difusa percebe-se logo um caso de fuga ao Fisco. Pronto: já sabemos quando começaram!...
Marisol passou por aqui... quer dizer passou,passeou e cantou. Cantou e depois de encantar, abalou...Duas páginas adiante assevera-se haver ballet em Luanda. Parecia um daqueles, sim, pois, há de tudo como na farmácia. Chega de bocejar e de fazer o chato. O ballet, mais do que um espectáculo «cabaretero» era uma escola e uma escola notável de modernidade. Com alunos de todos os tamanhos (quero dizer: idades!). Bastante promissora.
E um fenómeno no Cacuaco(?)! O dito merece, e tem (teve) o adjectivo de estranho. Não discuto fenómenos. Sou um descrente benévolo. Não discuto,já disse, mas estou mais pronto a acreditar que se tratou deum estratagema do Quim Cabral para aparecer, ele, nas páginas do jornal...
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