O primeiro de 64 sai a 4 de Janeiro, ainda a festejar o novo ano.Na capa uma menina
(onde andará,ela, agora?) com duas bonecas.
Um texto violento, como aliás o assunto merecia,perde força e razão por não estar assinado, ainda que tal responsabilizasse o director, que, como sabem, nem era quadro activo no semanário.Mas voltemos ao assunto:o despedimento do enfermeiro-chefe da Casa de Saúde de Luanda terá sido manifesta prepotência do «alguém» da Direcção sindical.Mas o texto também não aponta o responsável. Foi pena.
A ficha técnica mantém-se: Charulla como director-adjunto e Acácio Barradas,na chefia da redacção.No sumário descortina-se que Rola da Silva colabora a partir
da «Metrópole» (o termo sugere «colonialismo», não sugere?) com informação desportiva.
E não é que descortino Sócrates (?) a brincar, numa secção futurista!... E duas páginas, duas, para o casamenteiro Porfírio Rubirosa a dar o nó com uma jovem bem interessante! Entre as cinco que ficaram contavam-se, prestem atenção: Danielle Darrieux, Zsa Zsa Gabor e a multimilionária Bárbara Hutton...
Festa Brava em Luanda contou com cobertura séria: Joaquim Cabral e António Sequeira, mas com deficientepaginação.
Uma nota solta dava conta que o jovem Fernando Farinha, que cumpria serviço militar em Silva Porto,era citado como colaborador do semanário, estava de passagem por Luanda.
Na semana seguinte, João Charulla de Azevedo foi assistir à Assembleia do Snecipa dado o estranho silêncio dos directores do organismo sindical, a propósito do abusivo despedimento, acima citado. Como seria de prever o assunto ficou esbatido sob «o manto diáfano da fantasia». Ao jornalista não restou senão recomentar o abuso e por aí se quedar...
Mas na página do sumário e ficha técnica,Tavares da Silva é apresentado como redactor principal. Acácio continuava a chefiar a Redacção...
Sem comentários:
Enviar um comentário