De Lisboa, Rola da Silva comenta futebol.Admite que contra o Milão o Benfica vai sentir dificuldades, na final de Londres, mas... se marcar primeiro...
Lá marcar primeiro,marcou,mas ganhar não ganhou...
De guerra se falava cada vez menos, mas aparecia com frequência no +N+.Tornou-se tradição e respeito pelos militares.
Raul Aires -Indipo - escreve no +N+. Faz de repórter dele próprio, com caracter, com limpeza, com História...
Teresa Gama,jovem e desinibida, aparece a 6 de Julho a dar conta do seu desembaraço, em plena mata, ao serviço do Instituto de Investigação Científica de Angola. Colocada na Huila, não parou de escrever, nem de pintar, nem, claro, de confraternizar com amigos das tintas e das letras, pelo que, no Jornal, aparece num assomo de graciosidade desenhada por Neves e Sousa...
O caso Profumo também apareceu badalado no +N+. Em tom sarcástico, é bom de ver, mas um tudo nada assaloiado. Há sempre alguém que desdenha as quecas dos outros...
O Povoamento foi seguramente uma das políticas que depois de 61 mais e melhor foi promovida e apoiada e com reconhecimento das populações rurais.O primeiro e mais significativo reconhecimento e elogio que ecoou pelo país todo, tardou dez anos e foi formulado por Francisco Balsemão. Lá chegaremos. Nunca mais aprendo a fechar a boca! Em 63, as fotos de Teles Tavares pouco reflectiam o que começava a acontecer e foi continuando, enquanto posssível...
E a 20 de Julho Artur Peres é capa do +N+.Ele fazia tanta coisa que é difícil imaginar o porquê na capa.Fazia Rádio e apresentava um programa de variadades num cinema de Luanda,nas tardes de sábado.Mas o motivo foi outro:integrou-se numa coluna militar para incluir a operaçãp numa reportagem para a Rádio. A operação correu mal. A colunafoi atacada com rara violência.Houve baixas de ambosos lados. Peres esteve à altura e fez o seu trabalho. E passou a ir todos os anos juntoda campa dos que caíram e a jantar com os que escaparam.
Quem aparece também é Acácio Barradas. Não no genérico, mas num bem divertido remoque de Neves e Sousa, artista plástico de renome, ao modo como os jornalistas olham os artistas...
Crocodilos caçados.Crocodilos mortos.Crocodilos magníficos,impressionantes. Mortos. Era tempo.Hoje fez-me pena olhar os pobres bichos abatidos. Se ainda os houver porlá
guardem alguns ou guardem todos. De preferência no rio,nos rios...
Interessante trabalho reportado sobre as estradas que começavam a desbravar Angola, «alargando» o país (desculpem não dizer colónia!), tornando possível viajar, visitar, conhecer para melhor reconhecer e acompanhar o desenvolvimento que se...
desenvolveu!É bom lembrar, neste domínio,o muito que se fez por Angola e que por lá se deixou...
Uma história demoníaca chega ao +N+: um aluno interno numa escola de Nova Lisboa
(Huambo) foi remetido para casa dos pais, na Cela, três meses depois das férias;com menos 25 quilos de peso e manifestamente doente.Morreu dois dias depois, no hospital.
A única pessoa não referenciada foi justamente o director do colégio. Um pormenor curioso e que de algum modo parecia, então, prática corrente: mostrar a vítima e esconder o vilão.
Outra do género, semanas depois, envolve uma quadrilha de garotos, desmantelada pela PJ. Não seria muito anormal se não tivesse uma página com fotos: o chefe Fonseca, de costas,e o director da PJ, tão de lado, tão que mal dava para ver os óculos! Quem eram os miudos não se disse, o que era natural. Estranho é que sendo «miudos» ficassem dependentes do Tribunal Militar!
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