quinta-feira, janeiro 18, 2007

A MÁS HORAS

Ministros é com Sócrates, como ele sabe, como ele os quer. Na Saúde é o que se sabe: quem tem massa vai a Espanha, quem não tem ficou em casa. Ninguém precisa de cuidados específicos, necessita é de paciência. E de fé, bem entendido!
Fez-se saber que a vítima estava condenada a morrer. As seis horas não foram para ele,vítima, para ali chamadas. Assoem-se a este guardanapo. Nada de inquérito, Claro! Nenhuma dúvida! Se não fosse agora, seria depois. Estava condenado. Como eu ou os que perderem o seu tempo a ler inconveniências.
Se o senhor Sócrates, já que não vai à China tão depressa, me fizesse o favor de perguntar ao expedito ministro o que é que uma coisa tem a ver com a outra? O que se pôs (o que se põe) em causa não é o estado de saúde de um sinistrado, mas a resposta que se dá ao sinistro! Quanto mais ferido mais depressa o socorro. O ministro ficou tranquilo: o homem não tinha cura! E se tivesse? Se pudesse sobreviver em condições de ser salvo, resistindo quatro horas e um quarto? morreria na mesma!
Para salvar a face, promete-se umas carrinhas extras de segunda classe. Bem que sabia o Fernando, que quem espera desespera. Batam em latas, dizia ele, que queria ir de burro. E de burro estamos a ir todos, não direi ajaezados à andaluza, porque assim, por ora, são só as damas...

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