Pois é, pois é: fomos nós que descobrimos o caminho marítimo para a Índia e passámos pelo mostrengo sem lhe ligar. Povoámos a Madeira deserta e acasalámos por África, pelas américas e outros mundos além, onde a carne fosse dócil. O eléctrico e o telefone foram os ingleses que trouxeram. Os portugueses sabiam andar, não sabiam estar. Ainda hoje estão sempre a partir. E se é certo que ele há portugueses por todos os cantos do mundo, lá isso há, isso já não quer dizer nada.
Os africanos famintos fogem dos africanos bem alimentados e espalham-se pela Europa estupefacta. Tempos houve em que africanos atónitos eram conduzidos por europeus para as américas, onde os pré-americanos os americanizaram à força. Hoje as pequenas do Leste são levadas sabe Deus como e para onde! Mas não é só gente carenciada de dinheiro que nos chega daquelas bandas. Quando partem sem destino certo vão em busca de trabalho e de conforto. Mas com eles trazem, sem o saber, tentáculos das mafias, que se expandem e fomentam a criminalidade. A tragédia de uns quantos acaba a servir o sub-mundo.
O alastrar da comunidade chinesa pela Europa, nos nossos dias, tem componente menos dramática, mas não deixa por isso de ter uma causa comum à dos africanos ou dos europeu
Quando era miudo, lembro-me que o meu pai costumava comprar gravatas a um chinês. Nem
sei se poderia simplesmente dizer: ao chinês de Lisboa. Talvez houvesse mais outro, não sei. Depois vieram mais. Não tanto por eu gostar da sopa dos restaurantes deles mas porque tinham que vir, isto é: tinham de abalar de lá para onde quer que fosse.
Lembro-me, e já lá vão mais de trinta anos, que, na África do Sul, em pleno apartheid, os chineses que por lá aparecessem, eram considerados não brancos e tal tinha custos. As leis são o que nós sabemos e onde quer que seja e ali os chineses não, senhor, não podiam. Mas os japoneses, sim senhor, hotel bom e do melhor? Sim, senhor! Tez é tez, taco é taco! Uma coisa são os preconceitos rácicos ou religiosos outra é a veste económica. O volume do porta-moedas branqueia e burila, sobretudo a política económica! Mas era, convenhamos, outro tempo e outro espaço para este tipo de contradições...
Mais do que sair, bem mais do que isso, a maioria dos imigrantes foge alucinada, muitos deles para mortes brutais ou escravatura medonha. O fluxo é excessivo e como as marés é imparável, alaga, inunda, arrasa.
A estabilidade, como argumento, vai desaparecer. Se numa sociedade antropófoga é imoral não comer carne humana, no caos a violência substitui a ordem ou, pior, subverte-a.
Daqui por três ou quatro Séculos tudo isto estará arrumado e a humanidade (se a houver) terá assunto para aulas do ciclo secundário. Entretanto, vamos à bola. Força, meus, força, carago...
Os africanos famintos fogem dos africanos bem alimentados e espalham-se pela Europa estupefacta. Tempos houve em que africanos atónitos eram conduzidos por europeus para as américas, onde os pré-americanos os americanizaram à força. Hoje as pequenas do Leste são levadas sabe Deus como e para onde! Mas não é só gente carenciada de dinheiro que nos chega daquelas bandas. Quando partem sem destino certo vão em busca de trabalho e de conforto. Mas com eles trazem, sem o saber, tentáculos das mafias, que se expandem e fomentam a criminalidade. A tragédia de uns quantos acaba a servir o sub-mundo.
O alastrar da comunidade chinesa pela Europa, nos nossos dias, tem componente menos dramática, mas não deixa por isso de ter uma causa comum à dos africanos ou dos europeu
Quando era miudo, lembro-me que o meu pai costumava comprar gravatas a um chinês. Nem
sei se poderia simplesmente dizer: ao chinês de Lisboa. Talvez houvesse mais outro, não sei. Depois vieram mais. Não tanto por eu gostar da sopa dos restaurantes deles mas porque tinham que vir, isto é: tinham de abalar de lá para onde quer que fosse.
Lembro-me, e já lá vão mais de trinta anos, que, na África do Sul, em pleno apartheid, os chineses que por lá aparecessem, eram considerados não brancos e tal tinha custos. As leis são o que nós sabemos e onde quer que seja e ali os chineses não, senhor, não podiam. Mas os japoneses, sim senhor, hotel bom e do melhor? Sim, senhor! Tez é tez, taco é taco! Uma coisa são os preconceitos rácicos ou religiosos outra é a veste económica. O volume do porta-moedas branqueia e burila, sobretudo a política económica! Mas era, convenhamos, outro tempo e outro espaço para este tipo de contradições...
Mais do que sair, bem mais do que isso, a maioria dos imigrantes foge alucinada, muitos deles para mortes brutais ou escravatura medonha. O fluxo é excessivo e como as marés é imparável, alaga, inunda, arrasa.
A estabilidade, como argumento, vai desaparecer. Se numa sociedade antropófoga é imoral não comer carne humana, no caos a violência substitui a ordem ou, pior, subverte-a.
Daqui por três ou quatro Séculos tudo isto estará arrumado e a humanidade (se a houver) terá assunto para aulas do ciclo secundário. Entretanto, vamos à bola. Força, meus, força, carago...
Sem comentários:
Enviar um comentário