Sim,sim, que bem me lembro! É domingo,ponto final, porra. Estou à espera que o dia corra e a tarde finde. Que venha a bola. Queria ter uma razão para adoçar a ansiedade. Queria uma alegria angolana. Não é que eu não tenha nascido na Alfredo da Costa e por cá tenha sentido o efeito do regime ditatorial. Tenho algum direito de não apreciar ditaduras, onde quer que elas imponham a sua força. Mas o apego ao futebol está para além disso. Foi o futebol que conquistou a atenção do poder, mas acabou, como muitos de nós, a servi-lo.
Foi um extinto diário comuna que alertou com ira: o futebol é o ópio do povo. Azar! Uma semana depois viria a Lisboa uma equipa soviética, para uma eliminatória europeia. Duas dúzias de jornalistas moscovitas de não sei quantos pasquins e de canais de televisão! Fartei-me de gozar com Tavares da Silva (sobrinho), que encontrei no Camões a caminho da Brasileira. Desde Luanda que nos davamos bem e continuamos a dar. Tinha-o encontrado uma noite na Mansarda, onde intelectuais e artistas curtiam a noite. Meses depois habitavamos Angola.
A sorte comum foi o regresso às origens.
Isto lembra-me que estou sem ler jornais lisbonenses desde quinta-feira. Exasperei-me com a moda dos jornais imporem toda a espécie de «lixo» que bem entendem e exigirem que o leitor o pague. Não, definitivamente não. Isto vem a propósito de ter lapsos de informação e à falta de melhor espreitei os jornais de fora. Esbarrei com «Le Monde» e pasmei com («Hookergate» à Washington) um escândalo delicioso na área de residência do sr. Bush. Corrupção em alta escala e como o título insinua envolve não poucas pequenas da vida. Desconheço (e devem perceber porquê!) se os jornais portugueses deram conta do escandalo que envolveu altas personalidades empresariais e de organismos do Estado e que viria a culminar com o rolar de cabeças na CIA. A história tem algumas semelhanças que o escandalo denunciado recentemente sobre a FIFA, pois também
inclui a oferta de serviços de prostitutas e aliciantes partidas de pocker. Receio que o livro sobre
a FIFA, bem como outro anterior sobre o COI tenham tido pouca ou nenhuma divulgação por aqui. Neste caso, claramente político, aconselho a leitura do Le Monde do dia 9 (nove), posto à venda, como se sabe, na véspera. É possível o acesso pela NET. Atenção que, ao contrário do que acontece em várias pátrias, há gente já condenada, há outra em vias de, um manda chuva da CIA já se molhou e há negócios com ramificações sabe-se lá até onde...
Mas onde é que eu fui parar! Estava na bola e zangado! Não aguentei o jogo de Holanda, que eu queria ver. Mas aquela malta dita comentadora não se aguenta. Só falam,falam, arengam, misturam alhos com merdas, desviam a atenção, incomodam. Tinha ouvido o José Augusto Marques e ele, sim, ele ajuda a ver o jogo. É discreto e conciso; não inventa, não se desmarca. Não chateia, mas o jogo não dava para muito. Ainda na SIC ouvi outro, também, suportável. No Cabo, senhores! Fiquem calados. Deixem o Toni falar no fim do jogo. Um dos canais minúsculos de notícias, nem sei qual, incluiu um excelente comentador. Simples mas directo. Fácil de ouvir e de entender: Inácio, é ele. Pode-se aprender a arte do comentário, mas é mais natural quando nasce com a pessoa. O que se lastima é não haver nas televisões, sobretudo nas televisões, gente capaz de escolher quem deva e só faça aparecer quem dá jeito ou quem faz jeitos, sem qualquer critério. E agora uma brincadeira inocente:lembram-se como (e porquê) foi «inventada» a tv por cabo???????
Para nos livrar da pub... Fomos todos comidos, os que acreditaram... Boa tarde. Vou esperar
por um doce tropical. Nada de minúsculo. Por favor não empatem...
Foi um extinto diário comuna que alertou com ira: o futebol é o ópio do povo. Azar! Uma semana depois viria a Lisboa uma equipa soviética, para uma eliminatória europeia. Duas dúzias de jornalistas moscovitas de não sei quantos pasquins e de canais de televisão! Fartei-me de gozar com Tavares da Silva (sobrinho), que encontrei no Camões a caminho da Brasileira. Desde Luanda que nos davamos bem e continuamos a dar. Tinha-o encontrado uma noite na Mansarda, onde intelectuais e artistas curtiam a noite. Meses depois habitavamos Angola.
A sorte comum foi o regresso às origens.
Isto lembra-me que estou sem ler jornais lisbonenses desde quinta-feira. Exasperei-me com a moda dos jornais imporem toda a espécie de «lixo» que bem entendem e exigirem que o leitor o pague. Não, definitivamente não. Isto vem a propósito de ter lapsos de informação e à falta de melhor espreitei os jornais de fora. Esbarrei com «Le Monde» e pasmei com («Hookergate» à Washington) um escândalo delicioso na área de residência do sr. Bush. Corrupção em alta escala e como o título insinua envolve não poucas pequenas da vida. Desconheço (e devem perceber porquê!) se os jornais portugueses deram conta do escandalo que envolveu altas personalidades empresariais e de organismos do Estado e que viria a culminar com o rolar de cabeças na CIA. A história tem algumas semelhanças que o escandalo denunciado recentemente sobre a FIFA, pois também
inclui a oferta de serviços de prostitutas e aliciantes partidas de pocker. Receio que o livro sobre
a FIFA, bem como outro anterior sobre o COI tenham tido pouca ou nenhuma divulgação por aqui. Neste caso, claramente político, aconselho a leitura do Le Monde do dia 9 (nove), posto à venda, como se sabe, na véspera. É possível o acesso pela NET. Atenção que, ao contrário do que acontece em várias pátrias, há gente já condenada, há outra em vias de, um manda chuva da CIA já se molhou e há negócios com ramificações sabe-se lá até onde...
Mas onde é que eu fui parar! Estava na bola e zangado! Não aguentei o jogo de Holanda, que eu queria ver. Mas aquela malta dita comentadora não se aguenta. Só falam,falam, arengam, misturam alhos com merdas, desviam a atenção, incomodam. Tinha ouvido o José Augusto Marques e ele, sim, ele ajuda a ver o jogo. É discreto e conciso; não inventa, não se desmarca. Não chateia, mas o jogo não dava para muito. Ainda na SIC ouvi outro, também, suportável. No Cabo, senhores! Fiquem calados. Deixem o Toni falar no fim do jogo. Um dos canais minúsculos de notícias, nem sei qual, incluiu um excelente comentador. Simples mas directo. Fácil de ouvir e de entender: Inácio, é ele. Pode-se aprender a arte do comentário, mas é mais natural quando nasce com a pessoa. O que se lastima é não haver nas televisões, sobretudo nas televisões, gente capaz de escolher quem deva e só faça aparecer quem dá jeito ou quem faz jeitos, sem qualquer critério. E agora uma brincadeira inocente:lembram-se como (e porquê) foi «inventada» a tv por cabo???????
Para nos livrar da pub... Fomos todos comidos, os que acreditaram... Boa tarde. Vou esperar
por um doce tropical. Nada de minúsculo. Por favor não empatem...
1 comentário:
Oh homem!
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