Começou por ser um repto, mas pode transformar-se num desafio, num toque a reunir de uma enorme tribo destribalizada mas sobrevivente, num grito de quem reivindica o direito ao passado e, de raízes ao léu, consegue identificar, lá longe, o sítio aonde pertencem. "Essas raízes não mergulharão noutra terra" - dizia a feiticeira das margens do Cunene
quinta-feira, abril 24, 2008
Zimbabwé, Uma Vergonha para África
O que está a acontecer no Zimbabwé com Robert Mugabe a fazer de ditador palhaço, prenunciando com a sua estratégia de manutenção do poder, mais um banho de sangue em África, é, em primeiro lugar, uma vergonha para os próprios zimbabweanos, já que não são capazes de lutar contra um tirano com a cor da sua própria pele.
Reunião em Harare, nos tempos em que ainda se creditava que era possível uma democracia
Para eles a tirania era a dos brancos.
Mugabe será sempre o "freedom figther" contra Ian Smith, mesmo qeu tenha destruído um dos mais próperos e lindos países da África Austral.
Em segundo lugar é uma enorme vergonha para toda a África, que, mais uma vez, não consegue, através da sua organização continental, a União Africana, resolver um problema que é sobretudo um ataque aos direitos fundamentais do Homem. Mas, essa vergonha é maior ainda para os países vizinhos do Zimbabwé, que se reuniram, para, no final, com o seu silêncio, confortarem as posições de Mugabe.
ESte silêncio tem, obviamente, uma explicação: todos eles se sentem iguais a Mugabe, quer pelo passado longíncuo e recente, mas também pelo presente e, alguns, até, pelo futuro próximo.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário