segunda-feira, abril 21, 2008

Hugo Azancot de Menezes

Muitos dos textos publicados ultimamente - e não só - neste blog têm comentários de um anónimo a dar conta do percurso de Hugo Azancot de Menezes. Nada tenho contra esta estratégia, embora me pareça pouco eficaz para aquilo que me parecem os seus objectivos: fazer lembrar alguém que teve importância política no movimento de libertação de Angola mas de que ninguém fala, porque não se lembram ou porque - o mais certo - não querem lembrar-se.
A este anónimo (não lhe fica bem não assinar) gostava de sugerir outra forma: por exemplo, envie-me para o meu e-mail um resumo biográfico de Hugo Azancot de Menezes e eu terei muito gosto em o publicar, nem que seja em episódios. Valeu?
Deste modo ficaríam os comentários para os que desejem, de facto, comentar as matérias tratadas nos textos publicados.

2 comentários:

Anónimo disse...

Sou sobrinho de Hugo Azancot de Menezes, li o seu comentário e estou perfeitamente de acordo consigo. Conheço muito bem o grande percurso pessoal e político de Hugo Azancot de Menezes relacionado com a luta de libertação de Angola pela independência. O que este grande Homem, médico e co-fundador do MPLA (os restantes membros fundadores foram Eduardo Macedo dos Santos, Lúcio Lara, Mário de Andrade, Matias Miguéis e Viriato da Cruz)fez em prol de Angola e de África está e vai ficar na memória dos povos, faz parte integrante da história e ninguém poderá negar ou apagar porque há registos documentais e testemunhais impossíveis de serem eliminados. Assim, faço um mesmo apelo ao anónimo no sentido de reflectir e mudar de estratégia. Apesar de parecer ser com a melhor das intenções, esta não é a melhor forma de relembrar o histórico Hugo Azancot de Menezes.

Manuel Azancot de Menezes
azancotdemenezes@yahoo.com.br

. disse...

Olá. Li um texto seu de 2006 e gostava que me esclarecesse umas dúvidas. Tenho uma colega (de Portugal) que anda a aí a apregoar aos quatro ventos que enviou o currículo para a Universidade de Luanda e que o próprio reitor lhe ligou, oferecendo-lhe um salário de 30 dólares/hora (escolhendo ela quantas horas queria dar), acrescido de toda a formação externa que pudesse leccionar. Fiz as contas e, tendo em conta, um máximo de oito horas/dia, a colega ganharia um balúrdio. UM BALÚRDIO ATÉ PARA A REALIDADE PORTUGUESA. Já antes de ler o seu texto, me soou a absurdo, tendo em conta que ela nem formação pedagógica tem. Só queria confirmar a pantomina. Enfim... Tal coisa nunca seria possível, num País onde os professores fazem greve para exigir um salário superior a 300 dólares.

Se puder, responda-me para: luzdeestrelas@portugalmail.pt

Obrigada