Começou por ser um repto, mas pode transformar-se num desafio, num toque a reunir de uma enorme tribo destribalizada mas sobrevivente, num grito de quem reivindica o direito ao passado e, de raízes ao léu, consegue identificar, lá longe, o sítio aonde pertencem. "Essas raízes não mergulharão noutra terra" - dizia a feiticeira das margens do Cunene
segunda-feira, novembro 17, 2008
A Síntese de Mia Couto
O Jornal moçambicano "Savana" publicou um texto de Mia Couto com o título "SE BARAKA OBAMA FOSSE AFRICANO". Este texto já chegou ao meu e-mail dezenas de vezes. Este facto é uma demonstração inequívoca do papel que Mia Couto tem como escritor e jornalista. Ele sempre consegue fazer a síntese justa daquilo que os africanos (sem cor) pensam. Daqui envio um forte abraço ao Mia Couto, os meus parabéns, ao mesmo tempo que aproveito para pedir aos dirigentes africanos com cor que eliminem das suas constituições os impedimentos racistas que elas contêm. Assim ficaríamos a saber que esta eleição não é considerada de um ponto de vista racista: "o preto ganhou ao branco", tal como gritava um popular do Quénia no dia da eleição de Obama, correndo ao lado de uma câmara de televisão.
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